Educar, eis a questão!
Educar é um dilema vivido pela humanidade. Vivemos numa época em que há inúmeras e diferenciadas informações, além de muita divergência em relação à melhor receita para lidar com a criança ou adolescente. Como descobrir qual a melhor forma e obter resultados positivos? Usar de severidade, dar liberdade, delegar obrigações, dialogar, participar de sua vida em momentos importantes, felizes ou tristes, aconselhar. E tudo isso na medida certa! E qual seria ela?
Precisamos nos reportar aos pontos positivos e negativos de nossa educação. O que deu certo ou não. Às vezes, os pais foram tão repreendidos na sua educação que resolvem dar liberdade total ao filho, o que é um erro, pois mostram-se perdidos. Há crianças e adolescentes que até pedem alguma repreensão, limites, afinal é uma forma de cuidar, mostrar preocupação. A criança que não passa por esse processo, sente-se carente e acaba correndo o perigo de buscar esse cuidado em pessoas de má fé.
Por outro lado, algumas crianças são tão repreendidas que se tornam pessoas completamente dependentes e frustradas. Não conseguirão ser, na vida adulta, cidadãos independentes, nem felizes.
Outra forma de educar de forma errônea é querer se realizar refletindo no filho as suas próprias frustrações em relação àquilo que não conseguiu realizar e, então, quer ver realizado nele. Cada ser humano tem seus próprios objetivos e idealizações. O que é bom para um não quer dizer que seja também para o outro.
Educar exige muito de nós mesmos. A vigília deve ser constante, pois os perigos estão aí, em cada esquina. Dá trabalho? Sim. Mas os bons frutos, no futuro serão certos.
Quantos pais não esperam que a Escola possa resolver a vida do seu filho, já que eles já não sabem mais o que fazer? É fácil delegar a outro uma função, mas não é o ideal.
Importante lembrar que não é a quantidade de horas ao lado do filho que o fará um adulto realizado e feliz, mas a qualidade e intensidade da relação nas poucas horas que possa estar com ele.
quarta-feira, 4 de julho de 2012
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