quinta-feira, 29 de abril de 2010

Auto da Barca do Inferno (Gil Vicente) Adaptação livre - peça apresentada pelos alunos da 5a Série A em 2010



AUTO DA BARCA DO INFERNO ( adaptação livre)
Peça original – autor Gil Vicente – século XVI
Personagens nesta peça adaptada: Nobre, Traficantes, Bobos, Policiais, aluno1, aluno 2, Torcedores, Madona, Punkeira, Peruas, Bella, Terrorista, Religiosas
Entrada: Anjo e ajudante
Diabo, ajudantes
O DIABO DIZ:-VENHAM, VENHAM PARA A BARCA, QUE TEMOS BOA MARÉ!

OLHA AO LONGE E PEDE AO AJUDANTE:
- VÁ BUSCAR AQUELES ALI. NAQUELE BANCO... OUTROS VIRÃO E PRECISARÃO SENTAR-SE LÁ.
Empurra o ajudante
1 - NOBRE
N- Para onde vai esta barca?
D- Poderoso senhor ACM!!!(Antonio Carlos Magalhães) O senhor por aqui?
N- Para onde vai esta barca?
D- Para o inferno!!!
N- Parece um cortiço!!!
D- Porque enxerga de fora!!
N- E encontra quem queira entrar aí?
D- Acho o senhor perfeito para entrar aqui.
N- Mas na outra vida deixo quem reze por mim...
D- Viveu só pensando em si mesmo... nunca ajudou ninguém .
N- Não há outra barca? (vê a barca do Paraíso e se dirige para lá)
N- Ô da barca... Esta barca vai para o Paraíso?
A- Sim.
N- Deixe-me entrar aí, sou um nobre. É bom que me deixe entrar! (ameaça)
A- Esta barca não leva quem despreza os pobres.
N- O inferno é o que me resta!!!
D- Entre... aqui nos entenderemos....!

2.PADRE
D- Busque aquele ali... que pensa que vai para o Paraíso....
P – Deus o abençoe...
D – Vai de retro, Satanás!.
p- Para onde vai esta barca?
D- Para onde você vai também...
P – Sou Padre.... vou naquela barca ali... ( e se dirige para lá)
A – Padre... infelizmente o Sr. Não poderá entrar aqui...
P – Mas esta vestimenta de padre me permite...
A – Lembra quando vinham mocinhas bonitas se confessar e o Sr as levava para o fundo da Igreja?
P – Só por isso!!!
A – A lei do celibato . padres não podem ter desejos sexuais, pior ainda por fiéis..
P – Deixe me entrar... estou arrependido.
A – Agora é tarde .... sua barca é aquela, vá!(e vai cabisbaixo)
D – Foi esta barca que fretou... entre.... seja mal-vindo!!!( e o Padre entra)
3. TRAFICANTE:

D - Vá, busque mais um...
T – Para onde vai esta barca?
D – Para o inferno...
T – Má idéia... não quero entrar aí...
D – Você estragou a vida de muitas pessoas, muitas famílias...

T – Era meu trabalho... precisava de dinheiro para sustentar minha família.
D – Ajudava a sua e estragava a dos outros. Entre.
T – Não! Há outra ali... fica na sua aí, meu irmão...
D – Daqui a pouco nos veremos novamente.(risos)
T – (dirigindo-se à barca do anjo)
Para onde vai esta barca?
A – Para o Paraíso.
T – Posso entrar?
A – E esta sacola cheia de dinheiro que você ganhou viciando as pessoas, estragando a vida delas?
T – Era o meu trabalho! As pessoas compravam porque queriam.
A- Nada disso. Você sabia o mal que estava fazendo... Aquela é sua barca...
T – E se eu lhe der todo esse dinheiro?
A – Vá com Satanás... aquela é sua barca.
T – Como sofro!!
D – Ande !!! Não podemos perder mais tempo.
T – (VÊ ACM) O senhor por aqui também!!! (irônico)
D – Vai e busca aqueles dois ali!

4 . APROXIMAM-SE OS DOIS BOBOS:
B 2- Para onde vai esta barca?
(O diabo pede a placa com a palavra INFERNO e coloca na sua cadeira)
D – Não sabem ler???
B 1 – Não... O que está escrito?
B 2 – Deixa eu ver.... começa com i... deve ser... igreja!!
D – Nem ler vocês sabem... Vão para o Inferno!! Entrem ... entrem!
B1 e 2 – Má idéia!!!
A – Hei! Rapazes!!! Venham aqui. (chama o Anjo)
B 1 – Para onde vai esta barca?
A– Para o Paraíso!
B2 - Podemos entrar?
A – De que vocês morreram?
B1 e 2 – De caganeira!!! (dizem em uníssono)
A – Quem são vocês?
B1 e 2 – Não somos ninguém!!!
A – Podem entrar... sua simplicidade permite.



5.POLICIAIS
D- Busquem aqueles !!! Andem!!! (diz ao Companheiro)
Policiais comentam um com o outro que estavam num tiroteio na Rocinha e não sabem o que aconteceu... um deles lembra que matou um traficante..
D – Este já entrou na minha barca. (explica o diabo)
P 1 – Para onde vai esta barca?
D – Será que você pelo menos sabe ler?
P1 – Para o Inferno!!! De jeito nenhum!
P2 – Há outra ali... vamos lá. (diz um ao outro)

P1 – Para onde vai esta barca?
A – Para o Paraíso.
P2 – Podemos entrar?
-A – Quem são vocês?
P 1 – Somos policiais .
A – E foram honestos?
P1 – Eu sim... sempre lutei pela justiça.
A – Mas você não... Aqui nós sabemos de tudo. Algumas propinas aqui...
Algumas balas perdidas ali... Sua barca é aquela.
P 2 – Fazer o quê!!
D – Venha... esta é sua barca... entre!

6 – ALUNO 1
D- Vá buscar mais um...
Al. – Para onde vai esta barca?
D – Para o Inferno!!!
Al. – De jeito nenhum... tem outra barca ali...
D- Venha, entre... esta é maior.... mais bonita!
Al. – Sai, Capeta!!! (dirige-se ao Anjo)
A – Quem é você?
Al – Sou um aluno.
A – E foi bom aluno?
Al. Sim.
A – Então entre, seja bem vindo!!!

7 - Aluno 2
- D – Vá buscar mais um!!
Al 2 – Para onde vai esta barca...
D – Mostra a placa. (irritado)
Al 2 – Má idéia... Há outra ali...
Não gostei muito desta... cheira mal...
D – Fique à vontade!!! (irônico)
Al2 – para o Anjo
Para onde vai esta barca?
A – Quem é você?
Al 2 – Uma aluna...
A – Mas soube que você colava nas provas... cabulava aula, xingava professores.
Al2 – Só alguns chatos...
A – De jeito nenhum você pode entrar aqui.
Vai aquela é sua barca...
Al2 – Fazer o quê...
D – Seja bem vinda!!! (diz o diabo)

8 . TORCEDORES
D – Vá buscar aqueles ali com camisa de time.
Torc 1 - Para onde vai esta barca?
D - Soletra a palavra I N F E R N O.
T2 – Comenta que houve uma briga entre as torcidas no campo e eles entraram no meio.
T1 – Acho que sobrou pra nós...
T2 Não quero ir para o inferno. Olha, tem um anjo ali. (dirigem-se para lá)
T1 Para onde vai esta barca? Podemos entrar?
A – Quem são vocês?
T 1 - Somos torcedores...
A – De jeito nenhum... vocês ficam se ofendendo e se matando por qualquer coisa.
Quantos torcedores já morreram por causa disso.
T2 – Mas é pelo nosso time.
A- Não... vão para aquela barca!
D – Entrem, entrem... Vão torcer pelo meu time agora... Fogo Eterno FC.. (e ri)

9– MADONA .

d- - Minha deusa!!! Madona!!!Vá lá buscar...
M - Para onde vai esta barca?
D – Primeiro, um autógrafo!!!
M – E então, para onde vai esta barca?
O diabo mostra no verso da placa escrita em inglês )
( hell)
M – De jeito nenhum...
D – Tente aquela ali!
M – (para o Anjo) Para onde vai esta barca?
A – Quem é você?
M- Sou a Madona! Sou uma artista famosa.
A – Sei quem você é, mas apesar de você ter adotado crianças em países pobres, sua irreverência contra a Igreja não deixa você entrar aqui.
M – MAS O Diabo me mandou para cá!
A – Espere um momento...
(conversam anjo e diabo) decidem mandá-la para a Terra. Ela é boa e má ao mesmo tempo. Receberá outra chance.
M – Obrigada... não se arrependerão...
(para o público)
Aliás nenhuma das duas barcas me interessava mesmo!



10 - PUNKEIRA

D – Busque aquela ali..
P - Para onde vai esta barca?
D (troca o lado da placa)
P – De jeito nenhum ! ( vai dançando para o anjo)
P -Para onde vai esta barca?
A – Quem é você?
P – Sou uma punkeira...

A – Aqui não. Você só pensa em dançar... não se preocupa com a família... e sua dança é muito maliciosa.
P – Não tem jeito então?
Fazer o quê! ( e vai dançando para a outra barca)

11 – PERUAS
D – Quantas tem ali? Vai lá buscar!!!
Peruas – (se pintando) Para onde vai esta barca?

D – Entrem, seus lugares estão reservados...
Peruas – Quem é você?
D – Adivinha!!!
peruas – Não queremos entrar aí...
D - Tente aquela ali...
Peruas ( para o anjo) Para onde vai esta barca?
A - Quem são vocês?
Peruas – Somos mulheres da alta sociedade...
A – Aqui não entra quem não se preocupa com os outros e só pensa em si mesmo. Sua barca é aquela ali.
Peruas... – Com aquele cara esquisito ali!!! Não gostei da maquiagem dele... muito esnobe!!
A – Assim como vocês... pode entrar
Peruas... – Fazer o quê!!! Não empurra, seu grosso!!!

12 – BELLA .

D – Busque aquelas lá.... minha barca já está quase cheia...
Bella - Para onde vai esta barca?
D – Uma vampira!!! ( protege-se com a capa)
Bella (vê a outra barca e vai)
B - Para onde vai esta barca?
A – Quem é você?
B – Sou uma vampira... fui seduzida por um vampiro...
A – Aqui não entrem vampiros... que se alimentam do sangue alheio.
B – Não devia ter me apaixonado... logo por um vampiro...
A – Vai, aquela é sua barca...
D – Entra ... rápido.... (protegendo-se com a capa)

13 – TERRORISTA (atuou contra o World Trade Center)
D – Vai, tem mais gente lá!!!
T – Para onde vai esta barca?
D – Entre, estou com pressa...
T – E para onde vai?
D – mostra a placa
T – Você é minha!!!
T – Mas morri pela religião...
D – E matou quantos mesmo?
T Quase 3.000!
D – Então... e ainda não quer entrar...
T Há outra ali... (dirige-se para lá)
A Quem é você?
T – Sou uma fanática religiosa... Lutei contra o imperialismo americano.
A – Mas matou muitos inocentes por causa disso.
Deus não quer que ninguém mate em nome dele. Sua barca é aquela.
T – Fazer o quê...
D – Entre, rápido!!!

13 –RELIGIOSAS e companheiras missionárias
d- Busque aquelas e limpe aquele banco de vez!!!
R - B - Para onde vai esta barca?
D – Quem são vocês?
R – Meu nome é irmã Dorothy. Estas são freiras que me ajudavam.
D- Tua barca é aquela....
R - B - Para onde vai esta barca?
A – Quem é você?
R – irmã Dorothy. Lutava contra injustiças na Amazônia. E minha arma sempre foi a Bíblia.
A – Vocês são bem vindas... Quem morre por Deus merece a paz Eterna! Entrem.

Final - Diabo... Não há mais ninguém ali.... vamos....
Espera.... há mais lugares aqui.... esperem!!( e busca 2 ou 3 da platéia!!!)
Vamos agora!!!
Anjo.... Espera....também quero levar alguns...
(e pega dois ou três da platéia... de preferência professores ou funcionários, se tiver)
D – Não é época de eleição naquele país corrupto chamado Brasil?
Então no ano que vem haverá novos corruptos para levar...Vamos... todos ... à barca.... para a barca.... .
Saem, primeiro o Anjo.

FIM. por Professora Arlete Marques de Oliveira - personagens criados a partir de sugestão dos alunos.

peça escrita " A Comadre da Morte"

O COMPADRE DA MORTE


João Monteiro


Diz que era uma vez um homem que tinha tantos filhos que não achava mais quem fosse seu compadre. Nascendo mais um filhinho, saiu para procurar quem o apadrinhasse e depois de muito andar encontrou a Morte a quem convidou. A Morte aceitou e foi a madrinha da criança. Quando acabou o batizado voltaram para casa e a madrinha disse ao compadre:

- Compadre! Quero fazer um presente ao meu afilhado e penso que é melhor enriquecer o pai. Você vai ser médico de hoje em diante e nunca errará no que disser. Quando for visitar um doente me verá sempre. Se eu estiver na cabeceira do enfermo, receite até água pura que ele ficará bom. Se eu estiver nos pés, não faça nada porque é um caso perdido.

O homem assim fez. Botou aviso que era médico e ficou rico do dia para a noite porque não errava. Olhava o doente e ia logo dizendo:

- Este escapa!

Ou então:

- Tratem do caixão dele!

Quem ele tratava, ficava bom. O homem nadava em dinheiro.

Vai um dia adoeceu o filho do rei e este mandou buscar o médico, oferecendo uma riqueza pela vida do príncipe. O homem foi e viu a Morte sentada nos pés da cama. Como não queria perder a fama, resolveu enganar a comadre, e mandou que os criados virassem a cama, os pés passaram para a cabeceira e a cabeceira para os pés. A Morte, muito contrariada, foi-se embora, resmungando.

O médico estava em casa um dia quando apareceu sua comadre e o convidou para visitá-la.

- Eu vou, disse o médico - se você jurar que voltarei!

- Prometo! - disse a Morte.

Levou o homem num relâmpago até sua casa.

Tratou muito bem e mostrou a casa toda. O médico viu um salão cheio-cheio de velas acessas, de todos os tamanhos, uma já se apagando, outras viva, outras esmorecendo. Perguntou o que era:

É a vida do homem. Cada homem tem uma vela acessa. Quando a vela acaba, o homem morre.

O médico foi perguntando pela vida dos amigos e conhecidos e vendo o estado das vidas. Até que lhe palpitou perguntar pela sua. A Morte mostrou um cotoquinho no fim.

- Virgem Maria! Essa é que é a minha? Então eu estou, morre-não-morre!

A Morte disse:

- Está com horas de vida e por isso eu trouxe você para aqui como amigo mas você me fez jurar que voltaria e eu vou levá-lo para você morrer em casa.

O médico quando deu acordo de si estava na sua cama rodeado pela família. Chamou a comadre e pediu:

- Comadre, me faça o último favor. Deixe eu rezar um Padre-Nosso. Não me leves antes. Jura?

- Juro -, prometeu a Morte.
O homem começou a rezar o Padre-Nosso que estás no céu... E calou-se. Vai a Morte e diz:

- Vamos, compadre, reze o resto da oração!

- Nem pense nisso, comadre! Você jurou que me dava tempo de rezar o Padre-Nosso mas eu não expliquei quanto tempo vai durar minha reza. Vai durar anos e anos...

A Morte foi-se embora, zangada pela sabedoria do compadre.

Anos e anos depois, o médico, velhinho e engelhado, ia passeando nas suas grandes propriedades quando reparou que os animais tinham furado a cerca e estragado o jardim, cheio de flores. O homem, bem contrariado disse:

- Só queria morrer para não ver uma miséria destas!...

Não fechou a boca e a Morte bateu em cima, carregando-o. A gente pode enganar a Morte duas vezes mas na terceira é enganado por ela.



(Informante: João Monteiro, Natal, Rio Grande do Norte. Em CASCUDO, Luís da Câmara. Contos tradicionais do Brasil. Belo Horizonte; São Paulo, Itatiaia, Editora da Universidade de São Paulo, 1986. Reconquista do Brasil, 2ª série, 96)

teatro fotos O Sumiço da Feiurinha -livro de Pedro Bandeira /mais fotos







Nesta história, Chapeuzinho Vermelho percebe o sumiço da Princesa Feiurinha e pede ajuda às outras princesas dos contos de fadas para encontrá-la, desvendando o mistério. Mas as princesas não são mais tão moças, casaram-se e estão na fase pós "sejam felizes para sempre", frase que finaliza os contos tradicionais das histórias infantis. E percebem que a vida não é tão "conto de fadas" como imaginavam.

Parabéns aos alunos que desempenharam seus papéis com tanta vontade, procurando apresentar um espetáculo cheio de magia.


























segunda-feira, 26 de abril de 2010

Piadinhas

INTELIGÊNCIA INFANTIL
Ao atravessar um trecho triste e abandonado da cidade, pensando no efeito de tal ambiente sobre os jovens, o distinto senhor viu um menino pequeno sentado nos degraus de um velho prédio de apartamentos, calmamente cortando ao meio uma minhoca com a tampa de uma lata.
Depois de aproximar-se ouviu a criança dizer:
- Pronto, agora você tem um amigo!

O MELHOR AMIGO DO HOMEM
A mãe chega em casa e seu filho menor, corre para ela, e vai logo contando as novidades.
- Mãe, sabe o nosso cachorro, o Bolão, ele passou o dia brincando dentro da lama no quintal e ficou todo lambuzado. Agora adivinhe só, o que aconteceu quando ele entrou todo sujo no seu quarto e subiu em cima de sua cama que estava forrada com aqueles cobertores de seda branca?

PODE FICAR POR LÁ
Um planetário exibia o anúncio de um programa intitulado: "Viagem à Lua". Certa tarde, uma família de cinco fatigados turistas se aproximou da bilheteria. O pai pediu entradas.
- Dois adultos e três crianças - Disse ele. - Para as crianças, só de ida.

O BEM COMPORTADO
Menino chega de uma festa de aniversário e vai logo dizendo a sua mãe:
- Sabe aqueles 10 reais que a senhora prometeu se eu me comportasse como um anjinho na festa? Pois bem, a senhora acaba de economizá-los!

O VALOR DO DINHEIRO
Para ensinar ao filho o valor do dinheiro e tentar diminuir algumas de suas compras inúteis, a mãe o fez escrever uma relação detalhada de como gastava a mesada. Um dia em que escrevia com muito esforço as suas contas, ele disse:
- Sabe mamãe? Desde que comecei a anotar tudo o que gasto, sempre penso bem antes de comprar alguma coisa.
A mãe ficou toda contente pelo êxito do seu método, e ele completou:
- Eu nunca compro nada que seja difícil de escrever!

UM JOGO DIFERENTE
A mãe encontrou seu precoce filhinho de três anos se arrastando pela casa, investigando sob as almofadas das poltronas, virando bolsos de casacos e parecendo procurar alguma coisa que ela, já agoniada, não conseguia identificar.
- O que você está fazendo, meu filho? - perguntou finalmente.
- Jogando um jogo - foi a resposta do menino.
- Que jogo? - quis saber a mãe.
- Chama-se: "Onde foi que eu coloquei essa porcaria da chave do carro."

NEGÓCIOS
Já cansado de ir tantas vezes àquela casa sem encontrar o dono, o cobrador disse ao pequeno garoto que o atendeu:
- Olhe, te dou vinte reais para você me dizer onde está seu pai.
- Impossível - respondeu o menino - A surra que vou receber depois vale cinquenta pratas, no mínimo!

O QUARTO
O garoto, ao encontrar seu quarto perfeitamente limpo e arrumado, exclamou:
- Ora essa, quem andou fazendo bagunça no meu quarto?

PONTO DE VISTA INFANTIL
Menina pequena descrevendo a operação de apendicite a que se submeteu:
- Eles me disseram que não ia doer nada, depois me enfiaram uma agulha no braço e aí eu desapareci.

RESPOSTA RÁPIDA
O pai estava muito concentrado vendo seu programa de televisão favorito quando o pequeno menino, que estava fazendo o dever de casa, se aventurou a perguntar-lhe uma coisa.
- Papai - disse ele - onde estão os Alpes Suícos?
- Pergunte a sua mãe - respondeu o pai - Ela é que guarda tudo.

QUE DELÍCIA!!!
Azeitonas, dizem todos, são um gosto adquirido. Um menino pequeno que fazia sua primeira tentativa de comer azeitonas ficou observando o pai com toda atenção enquanto este comia com evidente prazer. Então o menino provou uma. O Pai apanhou outra e estalou a língua ao saboreá-la. O menino tentou de novo. Quando o pai comeu regaladamente mais uma azeitona, o menino começou a chorar.
- Que é, meu filho? - perguntou o pai.
- O senhor está apanhando todas as gostosas.

UMA TROCA JUSTA
O Pai falando para um garotinho que bate freneticamente num tambor:
- Chama-se a isto de intercâmbio cultural - eu dou um dinheiro a você e você me dá esse tambor!

BRINCANDO NA LAMA
Uma mãe conversando com outra:
- Os meninos estavam tão imundos que tive de esfregar quatro deles para poder saber qual era o meu.

domingo, 25 de abril de 2010

teatro fotos "Auto da Barca do Inferno" de Gil Vicente - 5ª A ano 2009 Adaptação da obra




Parabéns aos alunos. A peça foi um sucesso!!!




















AUTO DA BARCA DO INFERNO ( adaptação livre)
Peça original – autor Gil Vicente – século XVI
Personagens nesta peça adaptada: Nobre, Traficantes, Bobos, Policiais, aluno1, aluno 2, Torcedores, Madona, Punkeira, Peruas, Bella, Terrorista, Religiosas
Entrada: Anjo e ajudante
Diabo, ajudantes
O DIABO DIZ:-VENHAM, VENHAM PARA A BARCA, QUE TEMOS BOA MARÉ!

OLHA AO LONGE E PEDE AO AJUDANTE:
- VÁ BUSCAR AQUELES ALI. NAQUELE BANCO... OUTROS VIRÃO E PRECISARÃO SENTAR-SE LÁ.
Empurra o ajudante
1 - NOBRE
N- Para onde vai esta barca?
D- Poderoso senhor ACM!!!(Antonio Carlos Magalhães) O senhor por aqui?
N- Para onde vai esta barca?
D- Para o inferno!!!
N- Parece um cortiço!!!
D- Porque enxerga de fora!!
N- E encontra quem queira entrar aí?
D- Acho o senhor perfeito para entrar aqui.
N- Mas na outra vida deixo quem reze por mim...
D- Viveu só pensando em si mesmo... nunca ajudou ninguém .
N- Não há outra barca? (vê a barca do Paraíso e se dirige para lá)
N- Ô da barca... Esta barca vai para o Paraíso?
A- Sim.
N- Deixe-me entrar aí, sou um nobre. É bom que me deixe entrar! (ameaça)
A- Esta barca não leva quem despreza os pobres.
N- O inferno é o que me resta!!!
D- Entre... aqui nos entenderemos....!

2.PADRE
D- Busque aquele ali... que pensa que vai para o Paraíso....
P – Deus o abençoe...
D – Vai de retro, Satanás!.
p- Para onde vai esta barca?
D- Para onde você vai também...
P – Sou Padre.... vou naquela barca ali... ( e se dirige para lá)
A – Padre... infelizmente o Sr. Não poderá entrar aqui...
P – Mas esta vestimenta de padre me permite...
A – Lembra quando vinham mocinhas bonitas se confessar e o Sr as levava para o fundo da Igreja?
P – Só por isso!!!
A – A lei do celibato . padres não podem ter desejos sexuais, pior ainda por fiéis..
P – Deixe me entrar... estou arrependido.
A – Agora é tarde .... sua barca é aquela, vá!(e vai cabisbaixo)
D – Foi esta barca que fretou... entre.... seja mal-vindo!!!( e o Padre entra)
3. TRAFICANTE:

D - Vá, busque mais um...
T – Para onde vai esta barca?
D – Para o inferno...
T – Má idéia... não quero entrar aí...
D – Você estragou a vida de muitas pessoas, muitas famílias...

T – Era meu trabalho... precisava de dinheiro para sustentar minha família.
D – Ajudava a sua e estragava a dos outros. Entre.
T – Não! Há outra ali... fica na sua aí, meu irmão...
D – Daqui a pouco nos veremos novamente.(risos)
T – (dirigindo-se à barca do anjo)
Para onde vai esta barca?
A – Para o Paraíso.
T – Posso entrar?
A – E esta sacola cheia de dinheiro que você ganhou viciando as pessoas, estragando a vida delas?
T – Era o meu trabalho! As pessoas compravam porque queriam.
A- Nada disso. Você sabia o mal que estava fazendo... Aquela é sua barca...
T – E se eu lhe der todo esse dinheiro?
A – Vá com Satanás... aquela é sua barca.
T – Como sofro!!
D – Ande !!! Não podemos perder mais tempo.
T – (VÊ ACM) O senhor por aqui também!!! (irônico)
D – Vai e busca aqueles dois ali!

4 . APROXIMAM-SE OS DOIS BOBOS:
B 2- Para onde vai esta barca?
(O diabo pede a placa com a palavra INFERNO e coloca na sua cadeira)
D – Não sabem ler???
B 1 – Não... O que está escrito?
B 2 – Deixa eu ver.... começa com i... deve ser... igreja!!
D – Nem ler vocês sabem... Vão para o Inferno!! Entrem ... entrem!
B1 e 2 – Má idéia!!!
A – Hei! Rapazes!!! Venham aqui. (chama o Anjo)
B 1 – Para onde vai esta barca?
A– Para o Paraíso!
B2 - Podemos entrar?
A – De que vocês morreram?
B1 e 2 – De caganeira!!! (dizem em uníssono)
A – Quem são vocês?
B1 e 2 – Não somos ninguém!!!
A – Podem entrar... sua simplicidade permite.



5.POLICIAIS
D- Busquem aqueles !!! Andem!!! (diz ao Companheiro)
Policiais comentam um com o outro que estavam num tiroteio na Rocinha e não sabem o que aconteceu... um deles lembra que matou um traficante..
D – Este já entrou na minha barca. (explica o diabo)
P 1 – Para onde vai esta barca?
D – Será que você pelo menos sabe ler?
P1 – Para o Inferno!!! De jeito nenhum!
P2 – Há outra ali... vamos lá. (diz um ao outro)

P1 – Para onde vai esta barca?
A – Para o Paraíso.
P2 – Podemos entrar?
-A – Quem são vocês?
P 1 – Somos policiais .
A – E foram honestos?
P1 – Eu sim... sempre lutei pela justiça.
A – Mas você não... Aqui nós sabemos de tudo. Algumas propinas aqui...
Algumas balas perdidas ali... Sua barca é aquela.
P 2 – Fazer o quê!!
D – Venha... esta é sua barca... entre!

6 – ALUNO 1
D- Vá buscar mais um...
Al. – Para onde vai esta barca?
D – Para o Inferno!!!
Al. – De jeito nenhum... tem outra barca ali...
D- Venha, entre... esta é maior.... mais bonita!
Al. – Sai, Capeta!!! (dirige-se ao Anjo)
A – Quem é você?
Al – Sou um aluno.
A – E foi bom aluno?
Al. Sim.
A – Então entre, seja bem vindo!!!

7 - Aluno 2
- D – Vá buscar mais um!!
Al 2 – Para onde vai esta barca...
D – Mostra a placa. (irritado)
Al 2 – Má idéia... Há outra ali...
Não gostei muito desta... cheira mal...
D – Fique à vontade!!! (irônico)
Al2 – para o Anjo
Para onde vai esta barca?
A – Quem é você?
Al 2 – Uma aluna...
A – Mas soube que você colava nas provas... cabulava aula, xingava professores.
Al2 – Só alguns chatos...
A – De jeito nenhum você pode entrar aqui.
Vai aquela é sua barca...
Al2 – Fazer o quê...
D – Seja bem vinda!!! (diz o diabo)

8 . TORCEDORES
D – Vá buscar aqueles ali com camisa de time.
Torc 1 - Para onde vai esta barca?
D - Soletra a palavra I N F E R N O.
T2 – Comenta que houve uma briga entre as torcidas no campo e eles entraram no meio.
T1 – Acho que sobrou pra nós...
T2 Não quero ir para o inferno. Olha, tem um anjo ali. (dirigem-se para lá)
T1 Para onde vai esta barca? Podemos entrar?
A – Quem são vocês?
T 1 - Somos torcedores...
A – De jeito nenhum... vocês ficam se ofendendo e se matando por qualquer coisa.
Quantos torcedores já morreram por causa disso.
T2 – Mas é pelo nosso time.
A- Não... vão para aquela barca!
D – Entrem, entrem... Vão torcer pelo meu time agora... Fogo Eterno FC.. (e ri)

9– MADONA .

d- - Minha deusa!!! Madona!!!Vá lá buscar...
M - Para onde vai esta barca?
D – Primeiro, um autógrafo!!!
M – E então, para onde vai esta barca?
O diabo mostra no verso da placa escrita em inglês )
( hell)
M – De jeito nenhum...
D – Tente aquela ali!
M – (para o Anjo) Para onde vai esta barca?
A – Quem é você?
M- Sou a Madona! Sou uma artista famosa.
A – Sei quem você é, mas apesar de você ter adotado crianças em países pobres, sua irreverência contra a Igreja não deixa você entrar aqui.
M – MAS O Diabo me mandou para cá!
A – Espere um momento...
(conversam anjo e diabo) decidem mandá-la para a Terra. Ela é boa e má ao mesmo tempo. Receberá outra chance.
M – Obrigada... não se arrependerão...
(para o público)
Aliás nenhuma das duas barcas me interessava mesmo!



10 - PUNKEIRA

D – Busque aquela ali..
P - Para onde vai esta barca?
D (troca o lado da placa)
P – De jeito nenhum ! ( vai dançando para o anjo)
P -Para onde vai esta barca?
A – Quem é você?
P – Sou uma punkeira...

A – Aqui não. Você só pensa em dançar... não se preocupa com a família... e sua dança é muito maliciosa.
P – Não tem jeito então?
Fazer o quê! ( e vai dançando para a outra barca)

11 – PERUAS
D – Quantas tem ali? Vai lá buscar!!!
Peruas – (se pintando) Para onde vai esta barca?

D – Entrem, seus lugares estão reservados...
Peruas – Quem é você?
D – Adivinha!!!
peruas – Não queremos entrar aí...
D - Tente aquela ali...
Peruas ( para o anjo) Para onde vai esta barca?
A - Quem são vocês?
Peruas – Somos mulheres da alta sociedade...
A – Aqui não entra quem não se preocupa com os outros e só pensa em si mesmo. Sua barca é aquela ali.
Peruas... – Com aquele cara esquisito ali!!! Não gostei da maquiagem dele... muito esnobe!!
A – Assim como vocês... pode entrar
Peruas... – Fazer o quê!!! Não empurra, seu grosso!!!

12 – BELLA .

D – Busque aquelas lá.... minha barca já está quase cheia...
Bella - Para onde vai esta barca?
D – Uma vampira!!! ( protege-se com a capa)
Bella (vê a outra barca e vai)
B - Para onde vai esta barca?
A – Quem é você?
B – Sou uma vampira... fui seduzida por um vampiro...
A – Aqui não entrem vampiros... que se alimentam do sangue alheio.
B – Não devia ter me apaixonado... logo por um vampiro...
A – Vai, aquela é sua barca...
D – Entra ... rápido.... (protegendo-se com a capa)

13 – TERRORISTA (atuou contra o World Trade Center)
D – Vai, tem mais gente lá!!!
T – Para onde vai esta barca?
D – Entre, estou com pressa...
T – E para onde vai?
D – mostra a placa
T – Você é minha!!!
T – Mas morri pela religião...
D – E matou quantos mesmo?
T Quase 3.000!
D – Então... e ainda não quer entrar...
T Há outra ali... (dirige-se para lá)
A Quem é você?
T – Sou uma fanática religiosa... Lutei contra o imperialismo americano.
A – Mas matou muitos inocentes por causa disso.
Deus não quer que ninguém mate em nome dele. Sua barca é aquela.
T – Fazer o quê...
D – Entre, rápido!!!

13 –RELIGIOSAS e companheiras missionárias
d- Busque aquelas e limpe aquele banco de vez!!!
R - B - Para onde vai esta barca?
D – Quem são vocês?
R – Meu nome é irmã Dorothy. Estas são freiras que me ajudavam.
D- Tua barca é aquela....
R - B - Para onde vai esta barca?
A – Quem é você?
R – irmã Dorothy. Lutava contra injustiças na Amazônia. E minha arma sempre foi a Bíblia.
A – Vocês são bem vindas... Quem morre por Deus merece a paz Eterna! Entrem.

Final - Diabo... Não há mais ninguém ali.... vamos....
Espera.... há mais lugares aqui.... esperem!!( e busca 2 ou 3 da platéia!!!)
Vamos agora!!!
Anjo.... Espera....também quero levar alguns...
(e pega dois ou três da platéia... de preferência professores ou funcionários, se tiver)
D – Não é época de eleição naquele país corrupto chamado Brasil?
Então no ano que vem haverá novos corruptos para levar...Vamos... todos ... à barca.... para a barca.... .
Saem, primeiro o Anjo.

FIM. por Professora Arlete Marques de Oliveira - personagens criados a partir de sugestão dos alunos.

teatro fotos e peça adaptada "Farsa do Velho da Horta" (Gil Vicente) Adaptação 5a C 2009








ADAPTAÇÃO DA OBRA PARA 5ªS SÉRIES
Esta seguinte farsa é o seu argumento que um homem honrado e muito rico, já velho, tinha uma horta: e andando uma manhã por ela espairecendo, estando o seu Ajudante fora, veio uma moça bonita buscar verduras, e o velho em tanta maneira se enamorou dela. Entra logo o velho rezando pela horta. Foi representada ao rei D. Manuel, o primeiro desse nome. Era do Senhor de 1512, século XVI em Portugal.
CENÁRIO Uma horta feita com folhas de alface ou outras verduras.
Uma cadeira onde senta-se o velho para admirar a horta
Entra o velho vagarosamente, queixando-se de dores nas costas, mexendo com o público. Uma bengala. Vê a horta, ajoelha-se e diz:
Velho - Pai nosso, Criador, piedoso. Perdoai-nos porque somos fracos e caímos em tentação. Amém.
.Entram algumas mocinhas com um cesto, (UMA DE CADA VEZ) escolhem as hortaliças: dizem – Minha mãe pediu para vir buscar verduras.... (após escolherem) – Aqui está o dinheiro. Obrigada.
Após a entrada de umas três mocinhas, entra a Moça, personagem principal:
Diz o VELHO:
Senhora, benza-vos Deus!!!!
MOÇA – Amém!
VELHO - Onde se criou tal flor?
MOÇA - No chão.
VELHO - Nunca vi dama tão linda!!
MOÇA - Ai! Quanto elogio barato!!!
VELHO - Que veio buscar?Meu coração?
MOÇA - Venho atrás de verduras..
VELHO- O amor é uma flor....
MOÇA- Roxa que nasce no coração dos trouxas!!
VELHO - Meu amor, meu coração!
MOÇA - Jesus! Jesus! (para a platéia) Ele perdeu a razão.
VELHO - Estou apaixonado!!! (Começa a tossir)
MOÇA - E essa tosse? Não percebe que é velho!!!
Velho -: Mas a amo como se tivesse 20 anos!!!
MOÇA - Não percebe que já está quase morto? O senhor é louco!!!
Velho: Vem cá meu docinho...
Moça: As daqui seu ovo podre!!!!
VELHO - Quanto mais me xingar mais estarei apaixonado... Queria não ter conhecido moça tão bela!!!
MOÇA - O vosso ajudante não vem? Estou com pressa.
VELHO - Toda a minha horta é vossa.
Assim cantando, colheu a MOÇA da horta o que vinha buscar e, acabado, diz:
Eis aqui o que colhi; ( e oferece as moedas para pagar)
VELHO Não é preciso pagar... Pois leva meu coração!!!
MOÇA - Senhor, com sua licença!!!
VELHO - Leve esta rosa ( colhe no jardim)
MOÇA- Uma rosa? Para que? (joga no chão com raiva) e sai.
. Vem um Ajudante do VELHO, e diz:
Ajudante: Patrão, sua esposa quer saber por que está aqui. Já é tarde.
VELHO - Vai te catar!!!
AJUD.- Ela pede que vá almoçar. E pede que não demore.
VELHO - Não quero comer, nem beber.
PARVO Pois quê?
VELHO Vai-te daí.
VELHO - Oh minha amada... Como vou viver sem ver seus olhos...
O ajudante sai e volta:
AJUD. Sua esposa o espera... Ainda não almoçou esperando pelo Senhor...
Eu fui lhe dizer dessa rosa e está nervosa!!! (mostra a rosa que havia pegado do chão)
Vem a MULHER do VELHO e diz:
Hui! Que sina desastrada!(vê a rosa) Fernando, que é isto?
VELHO Oh velha rabugenta...chata.... feia e desdentada!!!
MULHER Infeliz dos meus dias!
VELHO Vai para o inferno!!!
Mulher: Explique-me esta rosa...
Velho Eu estou apaixonado.
Mulher... Veja sua idade... depois de velho quer se tornar garanhão??
Velho: Sai daqui sua velha ...
Mulher... Acho que vou, antes que eu apanhe.... (DIZ PARA A PLATEIA)
Entra Branca Gil, ALCOVITEIRA, e diz:
Boa tarde, senhor.
VELHO Olá! Veio em boa hora! Estou apaixonado e a moça só ri de mim.. ALCOVITEIRA Mas, senhor, agora na velhice. Diga-me: quem é ela? Já sei... É bonita como estrela.
VELHO Acuda-me Branca Gil, que desmaio.
Esmorece o VELHO e a ALCOVITEIRA começa a ladainha: (AJOELHADA)
Todos os santos. SÃO Judas, Santo Antonio, São José.... Deem remédio a este coitado.
Eu prometo uma oração, todo dia, em quatro meses se este velho casar-se com ela.
VELHO É mentira sua !!!
ALCOVITEIR Não, é verdade. Que assim seja!!.
VELHO Vai falar com ela, diga que estou apaixonado e lhe pagarei bem isto. Tem aqui 500 reais. Dê a ela como um agrado.
Vai-se a ALCOVITEIRA
O VELHO ( cantando música de amor ou disco tocando)
Volta a ALCOVITEIRA : Ela ainda não quer nada com o senhor.
VELHO - Eu lhe pagarei em dobro.
ALCOVITEIRA - Isso... mais importante ser feliz que ter dinheiro. (sai contando as moedas)
VELHO Eis aqui 600 reiais.
Enquanto a ALCOVITEIRA vai, VELHO torna a prosseguir o seu cantar .
Alcoviteira volta e diz: Está apaixonada e com saudade .Pede dinheiro para comprar uma roupa, sapato, brincos...
VELHO - Tomai.
Vai-se ela e o VELHO torna a prosseguir a sua música e, acabada, torna a ALCOVITEIRA e diz:
Dei uma topada. Trago os sapatos rasgados nestas vindas, destas idas, e no fim não ganho nada!!!
VELHO Eis aqui cem reais para ti.
ALCOVITEIRA - Começo com boa estréia!
Vem um policial acompanhado de quatro soldados, e diz:
Dona, levantai-vos daí!
ALCOVITEIRA Que quer?
ALCAIDE - Você vai para a cadeia!
VELHO - Senhores, homens de bem, escutem. Ela é minha amiga.
Alcov. Não tenho medo de vocês..(diz ela, irônica)
Policial - Levantai-vos daí, senhora!!
Levam-na presa e fica o VELHO dizendo:
Oh! Triste quem se namora de alguém!
Vem uma MOCINHA à horta e diz:
MOCINHA- Estais doente, ou que há? (Vendo o velho triste)
VELHO - Estou desconsolado.
MOCINHA Não chore! Pior destino tem aquela.
VELHO Quem ?
MOCINHA Branca Gil.
VELHO Como?
MOCINHA Mesmo apanhando da polícia ainda está feliz... ria quando viu uma moça indo para a igreja se casar.
VELHO É a minha.!!
(para-se a cena e entram desfilando os noivos e convidados, passeiam pelo palco indo como se fossem para a igreja) A mocinha diz, enquanto eles andam vagarosamente..
MOCINHA! - O Noivo, moço bonito, não tirava os olhos dela, e ela dele. Fazem um belo par.
VELHO - Perdi todo meu dinheiro. Agora só quero a morte. Tenho quatro filhas que criei e nada tenho para deixar para elas.. Elas hão de padecer, porque não lhe deixo nada. Gastei tudo. Tanta fortuna e tão mal gasta... e cai
Vêm as filhas (ou filhos) do velho e tentam acordá-lo
- Papai!!!
(mas um dos filhos percebe e diz) – Está morto.
Ficam inconsolados.
Fecha-se a cortina.

FIM
Personagens> velho, moça, mulher, ajudante, branca Gil, um policial e quatro soldados, a moça no fim da peça .Outros... mulheres que vão comprar verduras... umas quatro, filhos do velho, ao final da peça.

SOBRE A PEÇA ORIGINAL ESCRITA POR GIL VICENTE:

O Velho da Horta, de Gil Vicente
Análise da obra

Em O Velho da Horta, de 1512, Gil Vicente revela perfeito domínio do diálogo e grande poder de lidar com personagens e ações que se aproximam da comicidade. Utiliza pouco aparato cênico, colocando toda a ação em um mesmo cenário (a horta) e os acontecimentos que se realizam fora da horta são referidos como fatos que vêm de fora. Todos os episódios têm uma única direção: o desfecho, e isso garante a unidade da peça.

O Velho da Horta é uma peça de enredo, na qual se desenvolve uma ação contínua e encadeada, em torno de um episódio extraído da vida real, ou em torno de uma série de episódios envolvendo uma personagem central, ou articulando uma ação dramática homogênea e completamente desenvolvida, com um travejamento mais complexo, com começo, meio e fim.

Gil Vicente é um criador de tipos. A linguagem do Velho é um arremedo da poesia palaciana. A linguagem da Moça é zombeteira e se contrapõe à do velho. A obra é uma peça de teatro escrita em versos.

O argumento gira em torno das desventuras de um homem já entrado nos anos e seu frustrado amor por uma jovem que vem à sua horta comprar verduras. Por meio do diálogo entre o velho e a jovem, Gil Vicente capta a crueza de uma situação que oscila entre o ridículo e o ilusório. O Velho apaixonado deixa-se levar por um amor imprudente e obcecado; a Moça, motivo dos sonhos do Velho, é irônica, sarcástica e retribui as declarações de amor com zombarias.

A cena inicial é marcada pela tentativa de conquista e o diálogo se dá entre o lirismo enamorado do Velho e os ditos zombeteiros da Moça. Em seguida, entra em cena uma alcoviteira que oferece seus préstimos profissionais para garantir ao Velho a posse da amada. Mediante promessas de que o êxito está próximo, a mulher extorque toda a riqueza do Velho. Finalmente, entra em cena a Justiça que prende a alcoviteira, mas retira do Velho a esperança de ver realizado tão louco amor. No final, vem a notícia de que a jovem que motivou tão tresloucada paixão casou-se.

Estrutura da obra

Quatro versos em redondilhas maiores e um quinto verso com três sílabas métricas. Os conceitos formulados pelo Velho acerca da natureza do amor são do formulário lírico dos poetas quinhentistas (Petrarca). A interlocução do Velho apaixonado, contagiado pelo gosto das antíteses e pelo conceito do conflito entre a razão e o sentimento amoroso:

“que morrer é acabar

e amor não tem saída"

Temática

O tema central é o amor tardio, extemporâneo, as conseqüências desastrosas desse amor e o patético e ridículo do assédio de um velho, que se julga irresistível, a uma jovem esperta e prudente.

Personagens

Parvo – criado do Velho com pouca cultura,limitando-se a chamar-lhe às realidades primárias da vida (o comer) incapaz de compreender grandes dramas.

Alcoviteira – figura pitoresca da baixa sociedade peninsular astuciosa e mistificadora,cuja moral independe de todas as leis da sensibilidade.

Alcaide – antigo oficial de Justiça.

Beleguins – agentes de polícia.

Mocinha – personagem que vai até a horta comprar.

Mulher – espera do Velho.

Velho – idoso, proprietário de uma horta, apaixona-se subitamente por uma jovem compradora.

Moça – rapariga com certa experiência, já balzaquiana, com resposta ao pé da letra, confiante em si mesmo, disposta a zombar de um velho inofensivo,sem quebra da sua dignidade pessoal.

Observamos no enredo a seqüência magistral de estados de espírito com que a moça acata ou reage aos galanteios do velho.

Enredo

A ação se inicia quando a Moça vai à horta do Velho buscar hortaliças, e este se apaixona perdidamente por ela. No diálogo entre ambos estabelecem-se dois planos de linguagem: a linguagem galanteadora do Velho, estereotipada, repleta de lugares-comuns da poesia palaciana do Cancioneiro Geral, cujo artificialismo Gil Vicente parodia ironicamente, e a linguagem zombeteira e às vezes mordaz da Moça que não se deixa enganar pelas palavras encantadoras do pretendente e não se sente atraída nem por ele , nem por sua fortuna, nem por sua "lábia" cortesã. São duas visões opostas da realidade: a visão idealizadora do Velho apaixonado e a visão realista da Moça.

Uma alcoviteira, Branca Gil, promete ao Velho a posse da jovem amada e, com isso, vai extorquindo todo seu dinheiro. Na cena final, o Velho, desenganado, só, e reduzido à pobreza, pois gastara tudo o que tinha, deixando ao desamparo suas quatro filhas, reconhece o seu engano e se arrepende. A Alcoviteira é açoitada, e a Moça casa-se honestamente com um belo rapaz. A introdução ao texto da peça esclarece que a farsa foi encenada em 1512, na presença de D. Manuel I, rei de Portugal.

Teatro fotos "A Comadre da Morte" 5a B ano: 2009




"A Comadre da Morte"
Uma mulher, após dar à luz muitos filhos, já não tem para quem pedir que batize o último que nasceu. Um dia, encontra-se com a Morte e pede a ela que o batize. A Morte dá-lhe então de presente o dom de saber se pode ou não uma pessoa ficar sã, ao procurá-la, em sua enfermidade. Combina que se ela aparecer aos pés da cama do enfermo, é morte certa, mas se estiver na cabeceira, ele viverá. Assim ela enriquece facilmente. Mas, um dia ela pede que vá conhecer seu reino. A mulher hesita, mas combina que se a Morte a trouxer de volta, ela irá. Chegando lá, vê muitas velas e pergunta de quem são. Há uma muito pequenina, quase apagando e a Morte diz que esta é da Comadre e que ela está às portas da morte, por isso a levou ali. Volta então e, já enferma, pede a Morte que lhe deixe terminar de rezar um "Pai Nosso" antes de morrer. Inicia a reza, mas não termina, enganando a Morte, que fica irritada. Um dia, passeando pelo seu reino, percebe que o gado vizinho havia furado a cerca de sua fazenda e estragado a plantação. Diz então " Preferiria estar morta, a ver minha fazenda nesse estado!" A Morte então se aproveita e diz. "Assim seja sua vontade!" Morre, então, a Comadre e a Morte se vê por satisfeita. Diz: "Pode se enganar a Morte uma vez, mas na segunda, será levado por ela".




















































































Teatro "O sumiço da Feiurinha" autor Pedro Bandeira

Fotos da peça teatral apresentada em 2009 por alunos das 5ªs séries.
Trabalho dirigido pela `Professora Luíza, Sala de Leitura. (Há mais fotos neste blog)
/

Grêmio Estudantil - reportagem Jornal Leste Hoje

Grêmio Estudantil



É sempre bom saber que os nossos adolescentes estão se mobilizando para lutar por suas idéias e ideais.

A formação de um Grêmio Estudantil é direito de todos os alunos em suas escolas, mas sabemos que nem todas criam um ambiente para que haja essa formação.

Na Escola Cacilda Becker foi eleita uma nova agremiação, após a desintegração do grupo eleito anteriormente, após a conclusão do curso Fundamental no ano de 2009, foi então que os alunos mostraram interesse de uma nova agremiação e dois grupos disputaram esta vaga, após muitas reuniões, muitos debates, sempre apoiados pela Direção, Coordenação e Professores da Escola Aconteceu então a eleição e o Grupo intitulado “Cacilda Becker Acadêmics” foi o vencedor e representará a escola principalmente nas Reuniões de Conselho de Escola, levando propostas que beneficiem não só os alunos, mas a escola num todo. As propostas de campanha foram desde instalação de bebedouro mais próximo das salas de aula, ou mesmo nas salas de aula, se possível, até organização de excursões para locais de interesse dos alunos, como o Play Center. Pretendem também organizar campeonatos internos e externos, entre outras atividades criativas, sempre com a preocupação de trazer aos alunos cultura e entretenimento. Criaram também um Mascote para representar a escola preocupando-se com toda uma representação simbólica. Escolheram então a figura de uma Águia Dourada. Segundo eles, a águia é símbolo de ação, trabalho, coragem, força. O dourado representa valor, qualidade. Este Mascote, além de um Brasão simbólico representarão os ideais do Grêmio Estudantil Acadêmics, cujos alunos foram escolhidos por terem bom comportamento e conceitos aceitáveis. Parabéns aos componentes do Grêmio Estudantil da Escola Municipal Cacilda Becker representado pelos alunos: JULIANA OLIVEIRA (Presidente), WINNI SAYUNI (Vice-Presidente), MARCO VINÍCIUS SÃO LEÃO (Diretor Geral), MATHEUS DUARTE (Diretor de Cultura), MARIANA SARTI (Diretora de Disciplina), NATÁLIA ROSA ( Diretora do Meio ambiente), YOHANA BERNARDIN I (Tesoureira, JÚLIA CINTRA ( 2ª Tesoureira), PEDRO MARIANO ( Secretário), JOÃO VICTOR NORONHA ( Suplente), ALEXSANDRO MATOS (Diretor de Esportes), LUCAS DUARTE (Diretor de Eventos), WILLIAM O. FERREIRA (Diretor de Imprensa), BIANCA GONÇALVES (2ª. Suplente).

terça-feira, 20 de abril de 2010

Grêmio Estudantil Eleição 2010


Grêmio Estudantil, uma lição de cidadania.

É sempre bom saber que os nossos adolescentes estão se mobilizando para lutar por suas idéias, por seus ideais.
A formação de um Grêmio Estudantil é direito de todos os alunos em suas escolas, mas sabemos que nem todas criam um ambiente para que haja essa formação.
Na Escola Cacilda Becker foi eleita uma nova agremiação, após a desintegração do grupo eleito anteriormente, na conclusão do Ensino Fundamental no ano de 2009. Foi então que alguns alunos mostraram interesse na formação de uma nova agremiação. Dois grupos disputaram esta vaga, após muitas reuniões, muitos debates, sempre apoiados pela Direção, Coordenação e Professores. Aconteceu então a eleição. O grupo “CBA - Cacilda Becker Acadêmics” foi o vencedor e representará a escola principalmente nas Reuniões de Conselho de Escola, representando a voz do aluno, levando propostas que beneficiem não só a classe discente, mas a escola num todo. As propostas de campanha foram desde instalação de bebedouros mais próximos das salas de aula, ou mesmo nas salas de aula, se possível, até organização de excursões para locais de interesse dos alunos, como o Play Center. Pretendem também organizar campeonatos internos e externos, entre outras atividades, sempre com a preocupação de trazer aos alunos cultura e entretenimento. Criaram também um Mascote para representar a escola, preocupando-se com toda uma representação simbólica. Escolheram então a figura de uma “Águia Dourada”. Explicam eles que a águia é símbolo de ação, trabalho, coragem, força. O dourado representa valor, qualidade. Este Mascote, além de um Brasão representarão os ideais do Grêmio Estudantil Acadêmics.
Parabéns aos novos componentes do Grêmio Estudantil da EMEF Cacilda Becker, eleito em 2010, representado pelos alunos: JULIANA OLIVEIRA (Presidenta), WINNI SAYURI (Vice-Presidenta), MARCO VINÍCIUS SÃO LEÃO (Diretor Geral), MATHEUS DUARTE (Diretor de Cultura), MARIANA SARTI (Diretora de Disciplina), NATÁLIA ROSA ( Diretora do Meio ambiente), YOHANA BERNARDIN I (Tesoureira), JÚLIA CINTRA ( 2ª Tesoureira), PEDRO MARIANO ( Secretário), JOÃO VICTOR NORONHA ( Suplente), ALEXSANDRO MATOS (Diretor de Esportes), LUCAS DUARTE (Diretor de Eventos), WILLIAM O. FERREIRA (Diretor de Imprensa), BIANCA GONÇALVES (2ª. Suplente). Parabenizo também pela garra e coragem na apresentação de suas propostas o outro grupo concorrente , “CBE – Cacilda Becker Evolution”. Que esta ação seja exemplo para outros jovens que queiram também fazer a diferença, participando das decisões para melhoria e valorização do ambiente escolar.É bom ver os jovens felizes, motivados, atuando como protagonistas de sua história.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

pegadinhas 6as séreis 2010 - 6ª A, 6ª B e 6ª C

PEGADINHAS – O QUE É O QUE É ?

6ª SÉRIE A – ABRIL / 2010

1. Quando o mundo fica mudo?

2. O que é um pontinho azul no céu?

3. O que é que você tem um, todos têm dois e eu não tenho nenhum?

4. O que é um pontinho branco dentro do caixão?

5. O que um jogador de vôlei foi fazer num banco?

6. Por que a mulher do Huck se separou dele?

7. O que é um pontinho metálico na grama?

8. O que é que tem cinco dedos, mas não é de carne e osso?

9. Quanto maior, menos se vê?

10. Quando você está deitado está em pé e quando você deita fica deitado?

11. Guarda a gente da chuva e do sol, mas não é guarda-chuva, nem guarda-sol?

12. O que o milho disse para o feijão?

13. Tem cabelo, mas não tem pé?

14. O que é uma pílula branca em cima do prédio?

15. O que é que de dia tem oito pernas e de noite tem quatro?

16. O que o chocolate estava fazendo no palco?

17. O que é um pontinho preto dentro do binóculo?

18. Qual é o céu que não tem estrelas?

19. O que é um pontinho preto no avião?

20. O que é um pontinho verde no meio do cinza?

21. O que se compra para comer e não se come?

22. O que um sabão em pó disse para o outro?

23. É uma palavra monossílaba, começa com C e termina com U. Às vezes está limpo e às vezes está sujo?

24. Uma formiguinha perguntou o nome para outra e ela respondeu: - “Formiga”. Resolveu então perguntar o nome da colega e ela respondeu: - Ota!

25 . O que depois de cheio não se vê?

26. Qual é o animal mais inteligente?

RESPOSTAS:

1. É só tirar a letra N.

2. É um uru-blue.

3. A letra O.

4. O Michael Jackson dm decomposição.

5. Um saque.

6. Ela queria um homem mais maduro.

7. Uma formiga com aparelho novo.

8. A luva.

9. A escuridão.

10. O pé.

11. O chapéu.

12. Você é “feijon” (fashion)!

13. O kiwi.

14. Uma aspirina suicida.

15. A cama. De dia tem oito pernas por causa da sombra.

16. Um showcolate.

17. Uma “ blacktéria.”

18. O céu da boca.

19. Uma aeromosca.

20. Uma limusine na estrada.

21. Garfo e faca.

22. Eu te “Omo”!

23. É a palavra “CÉU”!

24. “Ota” formiga.

25. O buraco.

26. O pato porque nasce com os dedos grudados e não consegue por aliança. Obs.: A pata também.

DIVIRTA-SE - PEGADINHAS

Colaboração 6ª s séries B e C.



1. Por que o Chris Brawn quis atravessar a rua?



2. O que é um pontinho vermelho no castelo?

3. Qual a diferença entre a ambulância e o silicone?

4. O que são cinco pontinhos coloridos no meio das flores?

5. O que a banana disse para o tomate?

6. O que é que é grande e diminui?

7. Qual o nome do país que está no café da manhã?

8. O que é um pontinho laranja no meio do trem?

9.O que é que tem no meio do rio?

10. O que acontece se misturarmos uma girafa e um papagaio?

11. Qual o cúmulo da sorte?

12. Como se tira leite de gato?

13. O que é que quanto mais se tira, mais se tem?

14. O que é um pontinho azul no meio do canil?

15. O que é que tem bico e asa, mas não voa?

16. O que é branco, preto e vermelho?

17. O que entra na água, mas não molha?

18. O que corre no campo, parece bola e não é?

19 Qual a diferença entre o poste e a mulher?

20. Por que a loira coloca a televisão no micro-ondas?

21. O que é que quanto mais seca, mais fica molhada?

22. Qual é o cúmulo do motoqueiro?

23. O que é um pontinho verde no meio da estrada?

24. O que são vários pontos numa imensidão verde?

25. Por que a galinha não bateu no elefante?

26. O que é um pontinho roxo no fundo da piscina?

27. O que é que se corta na mesa, mas não se come?

28. Por que colocaram uma cama elástica no Ártico?

29. O que anda , mas não tem perna?

30. O que é um pontinho vermelho no congelador?

31. O que o dois disse para o um?

32. Qual a imagem que a zebra prefere num filme?

33. O que o zero perguntou para o 8?

34. Quem vê não entra, quem entra não vê, o que é?

35. O que é que tem pernas e costas e não é uma pessoa?

36. O que é um pontinho verde no alto do prédio?

37. O que entra pela porta e sai pela janela?

38. O que é um pontinho cinza numa imensidão azul?

39. O que é um pontinho azul na história da Branca de Neve?

40. O que é que tem escama, mas não é peixe, tem coroa, mas não é rei?

41. O que é que à noite tem 6 pernas e de dia tem 4?

42. O que é um pontinho vermelho no olho mágico?

43. O que é um pontinho amarelo numa limusine?

44. O que é que dois pontinhos estão fazendo dentro de um apartamento?

45. O que é que tem casa e vive do lado de fora?

46. Como se diz 99 em chinês?

47. O que é que quando dizemos seu nome, ele deixa de existir?

48. O que é que é surdo e mudo,mas conta tudo?

49. Qual amor mata a fome?

50. O que é um monte de pontinhos coloridos no meio do mato?

51. O que é que cai em pé e corre deitado?

52. O que o dedo do pe disse para o outro?

53. O que é um pontinho preto na janela do avião?

54. O que é que quanto mais se tira, mais cresce?

55. O que é: caixinha de bom parecer, não há Carpinteiro que possa fazer?

Respostas das pegadinhas:

1. Porque ele Kiss Kiss Kiss!

2. Uma pimenta do reino.

3. A ambulância socorre os feridos e o silicone levanta os caídos.

4. Flower Rangers.

5. Eu tiro a roupa e você é que fica vermelho?!

6. O lápis.

7. Japão.

8. O amanhecer.

9. A letra I.

10. Vira um “alto-falante”.

11. Se atropelado por uma ambulância.

12. É só tirar o pires.

13. Fotografia.

14. É um bluedog.

15. O bule.

16. Um Pingüim-Noel

17. A sombra.

18. O Ronaldo Fenômeno.

19. O poste dá luz em cima e a mulher dá à luz embaixo.

20. Para ver a Tela-Quente.

21. A toalha.

22. Estender a mão para ver se está chovendo.

23. Uma limãosine.

24. Formigas comemorando o ano novo.

25. Porque ela tem pena.

26. Uma ervilha morrendo afogada.

27.. Baralho.

28. Para ver o urso p”o”lar.

29. A cobra.

30. Um Papai-Noel tentando se resfriar.

31. Você é grande, mas não é dois.

32. Preto e branco.

33. Onde você comprou esse cinto?

34. O túmulo.

35. A cadeira.

36. Uma ervilha suicida.

37. Um amante.

38. Uma ervilha surfando.

39. Uma bluexa.

40. O abacaxi.

41. A cama.

42. Alguém com conjuntivite.

43. Um “milho”nário.

44. Morando juntos.

45. O botão.

46. Kua Zi Sem.

47. Silêncio.

48. O livro.

49. Amor tadela (a mortadela).

50. Formigas treinando para o carnaval!

51. A chuva.

52. “Não olhe agora, mas tem um calcanhar seguindo a gente!”

53. Uma aero-mosca.

54. O buraco.

55. Casca do amendoim.

O PARADOXO DO TEMPO

PARA REFLETIR:Tenho observado o comportamento humano. Irritamo-nos facilmente, agimos de forma egoísta, muitas vezes. O texto abaixo é atribuído erroneamente a um comediante de nome George Carlin que, na realidade, é ateu. Seus textos são completamente pessimistas e, claro, não poderia escrever um texto tão belo como esse. O verdadeiro autor é o Pastor Bob Moorehead.

Dedico àqueles que queiram repensar suas atitudes em relação ao próximo, purificar a alma. Estamos neste mundo de passagem e precisamos deixar exemplos de solidariedade, não porque a sociedade pode nos cobrar, mas sim porque estas ações aliviam e alegram o espírito. Aprendi que a raiva que sentimos faz mal para a alma. Então, leiam e reflitam. Boa leitura!
O PARADOXO DO NOSSO TEMPO
O paradoxo de nosso tempo na história é que temos edifícios mais altos, mas pavios mais curtos. Auto-estradas mais largas, mas pontos de vista mais estreitos. Gastamos mais, mas temos menos. Nós compramos mais, mas desfrutamos menos. Temos casas maiores e famílias menores. Mais conveniências, mas menos tempo. Temos mais graus acadêmicos, mas menos senso. Mais conhecimento e menos poder de julgamento. Mais proficiência, porém mais problemas. Mais medicina, mas menos saúde.Bebemos demais, fumamos demais, gastamos de forma perdulária, rimos de menos, dirigimos rápido demais, nos irritamos muito facilmente, ficamos acordados até tarde, acordamos cansados demais, raramente paramos para ler um livro, ficamos tempo demais diante da TV e raramente oramos. Multiplicamos nossas posses, mas reduzimos nossos valores. Falamos demais, amamos raramente e odiamos com muita frequência.Aprendemos como ganhar a vida, mas não vivemos essa vida. Conquistamos o espaço exterior, mas não nosso espaço interior. Fizemos coisas maiores, mas não coisas melhores. Limpamos o ar, mas poluímos a alma. Dividimos o átomo, mas não nossos preconceitos. Escrevemos mais e aprendemos menos. Planejamos mais e conseguimos menos. Aprendemos a correr, mas não a esperar. Construímos cada vez mais computadores, para armazenar mais informações e produzir mais cópias, mas nos comunicamos cada vez menos.Estes são os tempos do "fast food" e da digestão lenta. De homens grandes, com personalidades mesquinhas. De lucros enormes e relacionamentos pequenos. Estes são os dias de dois empregos e mais divórcios. Casas mais bonitas e lares desfeitos. Estes são os dias de viagens rápidas, fraldas descartáveis, moralidade abandonada, encontros por uma noite, obesidade disseminada e pílulas para tudo, da aleg ria à calma e até à morte. É um tempo onde há muito nas vitrines e pouco na dispensa. Um tempo onde a tecnologia permite que você leia isto e escolha o que fazer: Dividir este sentimento ou apenas clicar em DELETE.Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre. Lembre-se de dizer uma palavra gentil a alguém que te admira com fascinação, pois essa pequena pessoa logo irá crescer e abandonar sua companhia. Lembre-se de dar um abraço carinhoso a quem está do seu lado, pois esse é o único tesouro que você pode dar com seu coração, e não custa um centavo sequer. Lembre-se de dizer "eu te amo" a sua companheira(o) e às pessoas que ama, mas em primeiro lugar, ame. Um beijo e um abraço curam a dor quando vêm de lá de dentro. Lembre-se de segurar a mão e enaltecer o momento, sabendo que um dia aquela pessoa não estará mais aqui. Conceda-se tempo para amar, conceda-se tempo para falar, conceda-se temp o para compartilhar os seus preciosos momentos. E SEMPRE SE LEMBRE: A vida não é medida pelo número de respirações que você dá, mas pelos momentos em que tiram o seu fôlego.