RESPEITO AO PROFESSOR, QUESTÃO DE EDUCAÇÃO!
Jornal Leste nº 238 Novembro 2012
Enquanto as escolas
particulares primam pela educação rígida, com livros que trazem o
conhecimento tradicional, notas que realmente julgam o conhecimento do
aluno, as escolas públicas continuam, cada vez mais, impondo regras que
deixam a instituição refém dos alunos, a mais agravante é a aprovação
automática através dos ciclos. Deixa-me perplexa a falta de respeito,o
questionamento de
qualquer imposição feita pelo Professor a fim de
obter o bom andamento da aula. O aluno tem a convicção de que é ele
quem está com a razão em qualquer divergência de opinião. Proibir é
proibido. Dependendo do aluno e de sua maneira de pensar, não há como
impor regras. Qualquer justificativa dada pelo professor vira uma
discussão polêmica. Cenas de agressão ao Professor é comumente vista na
mídia, por motivos banais.
Há ainda as ameaças verbais, que não são
divulgadas. Mesmo com leis existentes. " Art. 331 - Desacatar
funcionário público no exercício da função ou em razão dela: Pena -
detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, ou multa."
Fico
imaginando como serão educados os filhos destes alunos. De que adiantará
chamar os pais que, certamente, serão coniventes com as atitudes de
seus filhos? E se pensarmos nisso, como querer ser Professor, no futuro?
Mas,
tudo o que acontece nas escolas públicas tem a ver com a questão da
impunidade. Quem tem coragem de punir um aluno que desacata a um pedido
do Professor, se as leis existentes não são levadas a sério?
O
educador sabe que, enquanto o aluno estiver ali, na sala de aula, pode
mudar seu modo de ver a vida, através de diálogos constantes, muitas
vezes cansativos. É preciso muita paciência para convencê-lo de que é
necessário que haja respeito por sua autoridade, confiança no
conhecimento que transmite. Não deveria haver dificuldades em acatar aos
seus pedidos e colaborar com a harmonia na sala de aula. A verdadeira
aprendizagem necessita da motivação do aluno e um Professor tranquilo em
relação àqueles que ali se encontram, em busca de um futuro melhor.
A
educação não começa na escola e, sim, em casa. É preciso que os pais
entendam que ficar do lado dos filhos nestas questões educacionais não o
farão amadurecer como cidadão, como ser humano. É imprescindível que o
"respeito" seja natural e não imposto por leis.
Aproveito para parabenizar cada funcionário público pelo seu precioso trabalho em benefício do cidadão.
DIA 28 DE OUTUBRO, DIA DO FUNCIONÁRIO PÚBLICO.
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
II MOSTRA DE ARTISTAS DA EJA -ÉDERSON 2012
ÉDERSON SIMUNELLE
13 09 2012
APRESENTAÇÃO POP MUSIC
E HOMENAGEM À COLÔNIA JAPONESA (VESTIMENTA)
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
quarta-feira, 4 de julho de 2012
EDUCAR (junho 2012)
Educar, eis a questão!
Educar é um dilema vivido pela humanidade. Vivemos numa época em que há inúmeras e diferenciadas informações, além de muita divergência em relação à melhor receita para lidar com a criança ou adolescente. Como descobrir qual a melhor forma e obter resultados positivos? Usar de severidade, dar liberdade, delegar obrigações, dialogar, participar de sua vida em momentos importantes, felizes ou tristes, aconselhar. E tudo isso na medida certa! E qual seria ela?
Precisamos nos reportar aos pontos positivos e negativos de nossa educação. O que deu certo ou não. Às vezes, os pais foram tão repreendidos na sua educação que resolvem dar liberdade total ao filho, o que é um erro, pois mostram-se perdidos. Há crianças e adolescentes que até pedem alguma repreensão, limites, afinal é uma forma de cuidar, mostrar preocupação. A criança que não passa por esse processo, sente-se carente e acaba correndo o perigo de buscar esse cuidado em pessoas de má fé.
Por outro lado, algumas crianças são tão repreendidas que se tornam pessoas completamente dependentes e frustradas. Não conseguirão ser, na vida adulta, cidadãos independentes, nem felizes.
Outra forma de educar de forma errônea é querer se realizar refletindo no filho as suas próprias frustrações em relação àquilo que não conseguiu realizar e, então, quer ver realizado nele. Cada ser humano tem seus próprios objetivos e idealizações. O que é bom para um não quer dizer que seja também para o outro.
Educar exige muito de nós mesmos. A vigília deve ser constante, pois os perigos estão aí, em cada esquina. Dá trabalho? Sim. Mas os bons frutos, no futuro serão certos.
Quantos pais não esperam que a Escola possa resolver a vida do seu filho, já que eles já não sabem mais o que fazer? É fácil delegar a outro uma função, mas não é o ideal.
Importante lembrar que não é a quantidade de horas ao lado do filho que o fará um adulto realizado e feliz, mas a qualidade e intensidade da relação nas poucas horas que possa estar com ele.
Educar é um dilema vivido pela humanidade. Vivemos numa época em que há inúmeras e diferenciadas informações, além de muita divergência em relação à melhor receita para lidar com a criança ou adolescente. Como descobrir qual a melhor forma e obter resultados positivos? Usar de severidade, dar liberdade, delegar obrigações, dialogar, participar de sua vida em momentos importantes, felizes ou tristes, aconselhar. E tudo isso na medida certa! E qual seria ela?
Precisamos nos reportar aos pontos positivos e negativos de nossa educação. O que deu certo ou não. Às vezes, os pais foram tão repreendidos na sua educação que resolvem dar liberdade total ao filho, o que é um erro, pois mostram-se perdidos. Há crianças e adolescentes que até pedem alguma repreensão, limites, afinal é uma forma de cuidar, mostrar preocupação. A criança que não passa por esse processo, sente-se carente e acaba correndo o perigo de buscar esse cuidado em pessoas de má fé.
Por outro lado, algumas crianças são tão repreendidas que se tornam pessoas completamente dependentes e frustradas. Não conseguirão ser, na vida adulta, cidadãos independentes, nem felizes.
Outra forma de educar de forma errônea é querer se realizar refletindo no filho as suas próprias frustrações em relação àquilo que não conseguiu realizar e, então, quer ver realizado nele. Cada ser humano tem seus próprios objetivos e idealizações. O que é bom para um não quer dizer que seja também para o outro.
Educar exige muito de nós mesmos. A vigília deve ser constante, pois os perigos estão aí, em cada esquina. Dá trabalho? Sim. Mas os bons frutos, no futuro serão certos.
Quantos pais não esperam que a Escola possa resolver a vida do seu filho, já que eles já não sabem mais o que fazer? É fácil delegar a outro uma função, mas não é o ideal.
Importante lembrar que não é a quantidade de horas ao lado do filho que o fará um adulto realizado e feliz, mas a qualidade e intensidade da relação nas poucas horas que possa estar com ele.
terça-feira, 15 de maio de 2012
Cada eleitor é responsável e pode mudar a situação do povo brasileiro
Cada eleitor é responsável e pode mudar a situação do povo brasileiro
Estamos numa época em que ter educação é escolha do aluno e não mais uma obrigatoriedade. O sistema educacional brasileiro é visto de forma polêmica. Ter um diploma foi muito facilitado. Se isso faz parte de uma democracia, por outro lado o cidadão, aluno de escola pública, pode se formar tendo obtido muito ou pouco conhecimento, conforme seu interesse. Pode ser um eleitor consciente ou ser apenas um analfabeto funcional (indivíduo que apesar de saber ler, escrever, não sabe interpretar o que está escrito), mas vota. Em quem? Este é o problema!
É ano político e, mais uma vez, muitos candidatos a estes cargos irão se esbaldar. Afinal o comportamento do povo brasileiro não mudou muito. Continua falando mal de políticos de forma generalizada, colocando todos no mesmo funil. Prefere o voto de protesto, por isso temos aí um Tiririca. É fácil resolver as coisas assim.
Ontem, dia 13 de maio, foi noticiado que hackers foram contratados para modernizar os dados de computadores da Prefeitura e poderemos então acompanhar as ações daqueles políticos que tiveram nosso voto. O Grupo tem a missão de desenvolver programas que facilitem o acesso da população às informações da Câmara Municipal e da prefeitura de São Paulo Achei sensacional, mas, certamente, poucos irão se interessar em acompanhar o site.
Uma outra reportagem, cujo assunto era a seca no nordeste, principalmente em Pernambuco, Bahia, Alagoas e Sergipe, mostrava políticos se aproveitando da falta de água local. A água é então fornecida, passando-se a ideia de ser um ato benevolente, quando na realidade não é mais do que obrigação política.
O povo continua sendo aliciado de muitas maneiras! Muitos, não só na política, se aproveitam do desespero, ingenuidade e falta de conhecimento em que se encontra o cidadão. É preciso abrir a mente e desconfiar de tudo e de todos, buscar saber a verdade, acreditar que tudo tem dois lados e criticar, ou mesmo elogiar, quando for o caso. Estar atento ao que acontece e é divulgado na mídia.
Dizer que ninguém presta é mostrar absoluta preguiça mental. São cidadãos que realmente não se importam se a água do rio corre para cima ou para baixo, isto é, não estão nem um pouco se importando com a melhoria de vida do povo. É preciso exercer a cidadania. Um voto tem poder! Se estivermos atentos, encontraremos candidatos com qualidade e não precisaremos utilizar voto de protesto que não ajuda em nada a situação atual do país. Provavelmente pode até piorar.
Estamos numa época em que ter educação é escolha do aluno e não mais uma obrigatoriedade. O sistema educacional brasileiro é visto de forma polêmica. Ter um diploma foi muito facilitado. Se isso faz parte de uma democracia, por outro lado o cidadão, aluno de escola pública, pode se formar tendo obtido muito ou pouco conhecimento, conforme seu interesse. Pode ser um eleitor consciente ou ser apenas um analfabeto funcional (indivíduo que apesar de saber ler, escrever, não sabe interpretar o que está escrito), mas vota. Em quem? Este é o problema!
É ano político e, mais uma vez, muitos candidatos a estes cargos irão se esbaldar. Afinal o comportamento do povo brasileiro não mudou muito. Continua falando mal de políticos de forma generalizada, colocando todos no mesmo funil. Prefere o voto de protesto, por isso temos aí um Tiririca. É fácil resolver as coisas assim.
Ontem, dia 13 de maio, foi noticiado que hackers foram contratados para modernizar os dados de computadores da Prefeitura e poderemos então acompanhar as ações daqueles políticos que tiveram nosso voto. O Grupo tem a missão de desenvolver programas que facilitem o acesso da população às informações da Câmara Municipal e da prefeitura de São Paulo Achei sensacional, mas, certamente, poucos irão se interessar em acompanhar o site.
Uma outra reportagem, cujo assunto era a seca no nordeste, principalmente em Pernambuco, Bahia, Alagoas e Sergipe, mostrava políticos se aproveitando da falta de água local. A água é então fornecida, passando-se a ideia de ser um ato benevolente, quando na realidade não é mais do que obrigação política.
O povo continua sendo aliciado de muitas maneiras! Muitos, não só na política, se aproveitam do desespero, ingenuidade e falta de conhecimento em que se encontra o cidadão. É preciso abrir a mente e desconfiar de tudo e de todos, buscar saber a verdade, acreditar que tudo tem dois lados e criticar, ou mesmo elogiar, quando for o caso. Estar atento ao que acontece e é divulgado na mídia.
Dizer que ninguém presta é mostrar absoluta preguiça mental. São cidadãos que realmente não se importam se a água do rio corre para cima ou para baixo, isto é, não estão nem um pouco se importando com a melhoria de vida do povo. É preciso exercer a cidadania. Um voto tem poder! Se estivermos atentos, encontraremos candidatos com qualidade e não precisaremos utilizar voto de protesto que não ajuda em nada a situação atual do país. Provavelmente pode até piorar.
segunda-feira, 2 de abril de 2012
domingo, 1 de abril de 2012
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
CASA LEIDE DAS NEVES - ZÉ PEREIRA NO JABAQUARA 16 02 2012
O Bloco Carnavalesco Zé Pereira do CDC - Centro de Desenvolvimento Comunitário Leide das Neves passou pela área aberta do Terminal Metropolitano Jabaquara, às 19h30, na quinta-feira, dia 16/02/2012. Professores e alunos da EJA Educação de Jovens e Adultos da EMEF Cacilda Becker estavam lá. O evento teve a participação de aproximadamente 150 pessoas, entre crianças, adolescentes e adultos. Foi a sétima vez que o bloco desfilou pelas ruas do Jabaquara. Ao longo dos anos, ao som de suas marchinhas, conseguiu parceiros como a Sabesp, Subprefeitura e diversas ONGs.
O evento tem o intuito de promover a participação da comunidade em manifestações carnavalescas de rua. A Casa Leide das Neves fica na Rua Nelson Fernandes, 257, às 18h30; Dia 16 de fevereiro, quinta-feira (16), às 19h30.
Destaque para Maria Nilza, aluna de EJA levando o estandarte, à frente do bloco, e de Raimundo, que trabalhou conosco como Inspetor de Alunos, tocando tambor.
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