domingo, 3 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
RESPEITO AO PROFESSOR, QUESTÃO DE EDUCAÇÃO! Jornal Leste nº 238 Novembro 2012
RESPEITO AO PROFESSOR, QUESTÃO DE EDUCAÇÃO!
Jornal Leste nº 238 Novembro 2012
Enquanto as escolas particulares primam pela educação rígida, com livros que trazem o conhecimento tradicional, notas que realmente julgam o conhecimento do aluno, as escolas públicas continuam, cada vez mais, impondo regras que deixam a instituição refém dos alunos, a mais agravante é a aprovação automática através dos ciclos. Deixa-me perplexa a falta de respeito,o questionamento de
qualquer imposição feita pelo Professor a fim de obter o bom andamento da aula. O aluno tem a convicção de que é ele quem está com a razão em qualquer divergência de opinião. Proibir é proibido. Dependendo do aluno e de sua maneira de pensar, não há como impor regras. Qualquer justificativa dada pelo professor vira uma discussão polêmica. Cenas de agressão ao Professor é comumente vista na mídia, por motivos banais.
Há ainda as ameaças verbais, que não são divulgadas. Mesmo com leis existentes. " Art. 331 - Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela: Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, ou multa."
Fico imaginando como serão educados os filhos destes alunos. De que adiantará chamar os pais que, certamente, serão coniventes com as atitudes de seus filhos? E se pensarmos nisso, como querer ser Professor, no futuro?
Mas, tudo o que acontece nas escolas públicas tem a ver com a questão da impunidade. Quem tem coragem de punir um aluno que desacata a um pedido do Professor, se as leis existentes não são levadas a sério?
O educador sabe que, enquanto o aluno estiver ali, na sala de aula, pode mudar seu modo de ver a vida, através de diálogos constantes, muitas vezes cansativos. É preciso muita paciência para convencê-lo de que é necessário que haja respeito por sua autoridade, confiança no conhecimento que transmite. Não deveria haver dificuldades em acatar aos seus pedidos e colaborar com a harmonia na sala de aula. A verdadeira aprendizagem necessita da motivação do aluno e um Professor tranquilo em relação àqueles que ali se encontram, em busca de um futuro melhor.
A educação não começa na escola e, sim, em casa. É preciso que os pais entendam que ficar do lado dos filhos nestas questões educacionais não o farão amadurecer como cidadão, como ser humano. É imprescindível que o "respeito" seja natural e não imposto por leis.
Aproveito para parabenizar cada funcionário público pelo seu precioso trabalho em benefício do cidadão.
DIA 28 DE OUTUBRO, DIA DO FUNCIONÁRIO PÚBLICO.
Jornal Leste nº 238 Novembro 2012
Enquanto as escolas particulares primam pela educação rígida, com livros que trazem o conhecimento tradicional, notas que realmente julgam o conhecimento do aluno, as escolas públicas continuam, cada vez mais, impondo regras que deixam a instituição refém dos alunos, a mais agravante é a aprovação automática através dos ciclos. Deixa-me perplexa a falta de respeito,o questionamento de
qualquer imposição feita pelo Professor a fim de obter o bom andamento da aula. O aluno tem a convicção de que é ele quem está com a razão em qualquer divergência de opinião. Proibir é proibido. Dependendo do aluno e de sua maneira de pensar, não há como impor regras. Qualquer justificativa dada pelo professor vira uma discussão polêmica. Cenas de agressão ao Professor é comumente vista na mídia, por motivos banais.
Há ainda as ameaças verbais, que não são divulgadas. Mesmo com leis existentes. " Art. 331 - Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela: Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, ou multa."
Fico imaginando como serão educados os filhos destes alunos. De que adiantará chamar os pais que, certamente, serão coniventes com as atitudes de seus filhos? E se pensarmos nisso, como querer ser Professor, no futuro?
Mas, tudo o que acontece nas escolas públicas tem a ver com a questão da impunidade. Quem tem coragem de punir um aluno que desacata a um pedido do Professor, se as leis existentes não são levadas a sério?
O educador sabe que, enquanto o aluno estiver ali, na sala de aula, pode mudar seu modo de ver a vida, através de diálogos constantes, muitas vezes cansativos. É preciso muita paciência para convencê-lo de que é necessário que haja respeito por sua autoridade, confiança no conhecimento que transmite. Não deveria haver dificuldades em acatar aos seus pedidos e colaborar com a harmonia na sala de aula. A verdadeira aprendizagem necessita da motivação do aluno e um Professor tranquilo em relação àqueles que ali se encontram, em busca de um futuro melhor.
A educação não começa na escola e, sim, em casa. É preciso que os pais entendam que ficar do lado dos filhos nestas questões educacionais não o farão amadurecer como cidadão, como ser humano. É imprescindível que o "respeito" seja natural e não imposto por leis.
Aproveito para parabenizar cada funcionário público pelo seu precioso trabalho em benefício do cidadão.
DIA 28 DE OUTUBRO, DIA DO FUNCIONÁRIO PÚBLICO.
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
II MOSTRA DE ARTISTAS DA EJA -ÉDERSON 2012
ÉDERSON SIMUNELLE
13 09 2012
APRESENTAÇÃO POP MUSIC
E HOMENAGEM À COLÔNIA JAPONESA (VESTIMENTA)
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
quarta-feira, 4 de julho de 2012
EDUCAR (junho 2012)
Educar, eis a questão!
Educar é um dilema vivido pela humanidade. Vivemos numa época em que há inúmeras e diferenciadas informações, além de muita divergência em relação à melhor receita para lidar com a criança ou adolescente. Como descobrir qual a melhor forma e obter resultados positivos? Usar de severidade, dar liberdade, delegar obrigações, dialogar, participar de sua vida em momentos importantes, felizes ou tristes, aconselhar. E tudo isso na medida certa! E qual seria ela?
Precisamos nos reportar aos pontos positivos e negativos de nossa educação. O que deu certo ou não. Às vezes, os pais foram tão repreendidos na sua educação que resolvem dar liberdade total ao filho, o que é um erro, pois mostram-se perdidos. Há crianças e adolescentes que até pedem alguma repreensão, limites, afinal é uma forma de cuidar, mostrar preocupação. A criança que não passa por esse processo, sente-se carente e acaba correndo o perigo de buscar esse cuidado em pessoas de má fé.
Por outro lado, algumas crianças são tão repreendidas que se tornam pessoas completamente dependentes e frustradas. Não conseguirão ser, na vida adulta, cidadãos independentes, nem felizes.
Outra forma de educar de forma errônea é querer se realizar refletindo no filho as suas próprias frustrações em relação àquilo que não conseguiu realizar e, então, quer ver realizado nele. Cada ser humano tem seus próprios objetivos e idealizações. O que é bom para um não quer dizer que seja também para o outro.
Educar exige muito de nós mesmos. A vigília deve ser constante, pois os perigos estão aí, em cada esquina. Dá trabalho? Sim. Mas os bons frutos, no futuro serão certos.
Quantos pais não esperam que a Escola possa resolver a vida do seu filho, já que eles já não sabem mais o que fazer? É fácil delegar a outro uma função, mas não é o ideal.
Importante lembrar que não é a quantidade de horas ao lado do filho que o fará um adulto realizado e feliz, mas a qualidade e intensidade da relação nas poucas horas que possa estar com ele.
Educar é um dilema vivido pela humanidade. Vivemos numa época em que há inúmeras e diferenciadas informações, além de muita divergência em relação à melhor receita para lidar com a criança ou adolescente. Como descobrir qual a melhor forma e obter resultados positivos? Usar de severidade, dar liberdade, delegar obrigações, dialogar, participar de sua vida em momentos importantes, felizes ou tristes, aconselhar. E tudo isso na medida certa! E qual seria ela?
Precisamos nos reportar aos pontos positivos e negativos de nossa educação. O que deu certo ou não. Às vezes, os pais foram tão repreendidos na sua educação que resolvem dar liberdade total ao filho, o que é um erro, pois mostram-se perdidos. Há crianças e adolescentes que até pedem alguma repreensão, limites, afinal é uma forma de cuidar, mostrar preocupação. A criança que não passa por esse processo, sente-se carente e acaba correndo o perigo de buscar esse cuidado em pessoas de má fé.
Por outro lado, algumas crianças são tão repreendidas que se tornam pessoas completamente dependentes e frustradas. Não conseguirão ser, na vida adulta, cidadãos independentes, nem felizes.
Outra forma de educar de forma errônea é querer se realizar refletindo no filho as suas próprias frustrações em relação àquilo que não conseguiu realizar e, então, quer ver realizado nele. Cada ser humano tem seus próprios objetivos e idealizações. O que é bom para um não quer dizer que seja também para o outro.
Educar exige muito de nós mesmos. A vigília deve ser constante, pois os perigos estão aí, em cada esquina. Dá trabalho? Sim. Mas os bons frutos, no futuro serão certos.
Quantos pais não esperam que a Escola possa resolver a vida do seu filho, já que eles já não sabem mais o que fazer? É fácil delegar a outro uma função, mas não é o ideal.
Importante lembrar que não é a quantidade de horas ao lado do filho que o fará um adulto realizado e feliz, mas a qualidade e intensidade da relação nas poucas horas que possa estar com ele.
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