quinta-feira, 26 de agosto de 2010

ARTIGO AGOSTO/SET 2010 BULLYING /DISSERTAÇÃO

O que é bullying?
Bullying é uma situação que se caracteriza por atos agressivos verbais ou físicos de maneira repetitiva por parte de um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo inglês refere-se ao verbo "ameaçar, intimidar".Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas.
O papel da escola começa em admitir que é um local passível de bullying, informar professores e alunos sobre o que é e deixar claro que o estabelecimento não admitirá a prática - prevenir é o melhor remédio. O papel dos professores também é fundamental. "Há uma série de atividades que podem ser feitas em sala de aula para falar desse problema com os alunos. Pode ser tema de redação, de pesquisa, teatro etc. É só usar a criatividade para tratar do assunto", diz.
O papel do professor também passa por identificar os atores do bullying - agressores e vítimas. "O agressor não é assim apenas na escola. Normalmente ele tem uma relação familiar onde tudo se revolve pela violência verbal ou física e ele reproduz o que vê no ambiente escolar". Já a vítima costuma ser uma criança com baixa autoestima e retraída tanto na escola quanto no lar. "Por essas características, é difícil esse jovem conseguir reagir", afirma Lauro. Aí é que entra a questão da repetição no bullying, pois se o aluno reage, a tendência é que a provocação cesse.
Claro que não se pode banir as brincadeiras entre colegas no ambiente escolar. O que a escola precisa é distinguir o limiar entre uma piada aceitável e uma agressão. "Isso não é tão difícil como parece. Basta que o professor se coloque no lugar da vítima. O apelido é engraçado? Mas como eu me sentiria se fosse chamado assim?". Ao perceber o bullying, o professor deve corrigir o aluno. E em casos de violência física, a escola deve tomar as medidas devidas, sempre envolvendo os pais.
O médico pediatra lembra que só a escola não consegue resolver o problema, mas é normalmente nesse ambiente que se demonstram o primeiro sinal de um agressor. "A tendência é que ele seja assim por toda a vida a menos que seja tratado", diz. Uma das peças fundamentais é que este jovem tenha exemplos a seguir de pessoas que não resolvam as situações com violência - e quem melhor que o professor para isso? No entanto, o mestre não pode tomar toda a responsabilidade para si. "Bullying só se resolve com o envolvimento de toda a escola - direção, docentes e alunos - e a família", afirma o pediatra.
Texto de Renata Costa (Revista Nova Escola)
APRENDENDO PORTUGUÊS:
DICAS PARA SE FAZER UMA DISSERTAÇÃO:
Tenha conhecimento sobre o tema. Faça uma reflexão sobre o assunto. Elabore um rascunho, planejando o conteúdo e organizando as ideias. Escolha os seus argumentos, seja para concordar, contestar ou fazer oposições, exponha exemplos, juízos, conceitos, raciocínios a fim de fundamentar a sua discussão. Relacione causa e consequência. Para a conclusão, siga de forma coerente com a discussão: elabore uma síntese do conteúdo discutido, retome o posicionamento da tese ou atribua uma perspectiva ou solução para o problema. Evite expressões como: “na minha opinião”, “eu penso que”, “eu acho que”, e procure escrever o texto sempre em 3ª pessoa do singular ou do plural (não escreva como se estivesse falando em causa própria), mantenha o máximo de clareza no que está escrevendo. Todo texto dissertativo deve apresentar: parágrafo introdutório (tese), desenvolvimento (exposição / argumentação) e conclusão. Evite construir frases supérfluas, certifique-se de que todas as palavras que constituem a frase são fundamentais, evite uso de palavras abreviadas, do etc., da palavra “coisa”, e de gírias.